segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ficções

Jorge Luis Borges (1899-1986)
Companhia das Letras - 176 páginas

Li certa vez um poema (Instantes) atribuído a Borges e me encantei: que sensibilidade!
Hoje, discute-se a autoria dele, mas o nome ficou e, por isso, aceitei ler essa coletânea de contos, quando um amigo me ofereceu o empréstimo da obra.

A questão é: me decepcionei um pouco... O livro é cansativo, confuso e só terminei de teimosa!

OK, existem "insights" interessantes, mas não deixam a obra fluída, gostosa de ler.

De um modo geral, ele fala sobre o acaso ("A loteria na Babilônia"),  países e planetas imaginários ("Tlön, Uqbar, orbis tertuis"), a grandiosidade dos livros ("A biblioteca de Babel"), memória ("Funes, o memorioso"), duelos mortais (" O fim" e o "O sul"), o segredo da vida ("A seita da fênix), traição (" A fome da espada").

São temas interessantes, instigantes, e não raro os contos são recheados de fantansia e mistério, mas falta aquela "pegada" para nos prender.

Prá quem quer conhecer um pouco mais desse grande escritor argentino, vale a pena arriscar a acompanhar o pensamento e raciocínio dele.

"Pensar, analisar, inventar não são atos anômalos, são a respiração normal da inteligência." (pág 44)

"...pensar é esquecer diferenças, é generalizar, abstrair..." (pág 108)

Boa leitura!

2 comentários:

  1. Oi Paulinha!
    Adorei seu blog e tudo o que vi por aqui, muito bem feito e organizado. Parabéns, querida!
    Voltarei mais vezes.
    Grande beijo.

    Elder Prates - http://www.elderprates.com

    ResponderExcluir
  2. Obrigada Elder!

    Para mim, é um divertimento ler e...alimentar esse blog!

    beijos e volte mais vezes : )

    ResponderExcluir